Primeira vez?

Dicas para usuários de primeira viagem!

OpenDataBio é um software para ser usado online. As instalações locais são para teste ou desenvolvimento, embora possam ser usadas para como ambiente local de produção de um único usuário.

Tipos de usuário

  • Se você estiver instalando, o primeiro login para uma instalação do OpenDataBio deve ser feito com o usuário super-administrador padrão: admin@example.org e password1. Essas configurações devem ser alteradas, senão a instalação fica aberta à qualquer pessoa lendo essas instruções.
  • Quando um usuário se auto-cadastra numa instalação do OpenDataBio, ele não tem permissão de edição ou inserção de dados no banco de dados, ele apenas ganha um cadastro e acesso aos conjuntos de dados que são abertos apenas para usuários registrados e permite que o usuário faça downloads pela interface, os quais exigem login.
  • Apenas usuários completos podem contribuir com dados
  • E apenas super-administradores podem atribuir o papel de usuário completo para usuários registrados - diferentes instalações do OpenDataBio podem ter políticas diferentes sobre como você pode obter acesso de usuário completo.

Ver mais em Usuários.

Prepare seu perfil de usuário-completo

  1. Criar uma Pessoa com os seus dados e ligar ela ao seu perfil de usuário através das configurações. Assim, os formulários da interface utilizarão essa Pessoa como padrão, facilitando a entrada de dados.
  2. Você precisará de pelo menos 1 conjunto de dados para entrar seus dados
    1. isso não é necessário para importar dados de biblitecas compartilhadas, como Pessoas, Localidades, Taxons e Referências Bibliográficas (saiba mais aqui).
    2. quando receber atribuição de usuário-completo, um Conjunto de Dados de acesso restrito e Projeto serão automaticamente criados para você com o nome de Workspace SEU-NOME. Você pode modificar as configurações desses objetos da forma que desejar.
  3. Você poderá criar tantos projetos e conjuntos de dados que precisar. Entenda bem esses Objetos de Controle de Acesso do OpenDataBio.

Entrando dados

Existem três maneiras principais de importar dados para o OpenDataBio:

  1. Um por um por meio da interface web, usando um navegador.
  2. Usando os [serviços OpenDataBio de POST API] (/docs/api):
    1. importar de um arquivo CSV, XLXS ou ODS usando a interface (Menu Importar)
    2. através do R, usando OpenDataBio R package, que um cliente para essa API.
    3. criando o seu próprio cliente em outra linguagem
  3. Ao usar os [serviços da API OpenDataBio] (/docs/api), você deve preparar seus dados ou arquivo para importação de acordo com as opções de campo do [verbo POST] (/docs/post-data) para o ’endpoint’ específico que você está tentando importar. Verifique também a referência rápida da API.

Dicas para inserir dados

  1. Se for inserir dados pela primeira vez, recomendamos que você utilize a interface pelo seu navegador e crie pelo menos um registro para cada objeto que atenda às suas necessidades. Em seguida, experimente as configurações de privacidade do seu espaço de trabalho conjunto de dados e verifique se você pode acessar os dados quando estiver conectado ou não. Ou seja, entenda como os dados ficam organizados e veja como obtê-los.
  2. Use Conjunto de dados para um conjunto independente de dados que deve ser distribuído como um grupo. Os conjuntos de dados são publicações dinâmicas, têm autor, dados e título.
  3. Embora o ODB tente minimizar a redundância, dar flexibilidade aos usuários tem um custo em algumas definições, como por exemplo, Variáveis e [Pessoas](/docs/concepts/objetos auxiliares/#person) que podem receber registros duplicados. Portanto, deve-se ter cuidado ao criar tais registros. Os administradores podem criar um código de conduta para os usuários de uma instalação ODB para minimizar tal redundância.
  4. Siga uma ordem de importação de novos dados, a partir das bibliotecas de uso comum. Por exemplo, você deve primeiro registrar Localidades, Taxons, Pessoas, Variáveis e qualquer outra biblioteca comum antes de importar Indivíduos ou Medições
  5. OpenDataBio pode ser instalado com dados previamente organizados para Localidades do Brasil [unidades administrativas (Município, Estado, País), Unidades de Conservação federais e Terras Indígenas] e uma base da árvore da vida para Taxons complementada pela filogenia das plantas com sementes até o nível de Ordem conforme a árvore do Angiosperm Phylogeny WebSite, version 14.
  6. Não há nenhuma necessidade de importar localidades do tipo POINT para importar Indivíduos porque o ODB cria a localidade para você se informar latitude e longitude, e detectará para você a qual são as localidades registradas à qual o indivíduo pertence. Ou seja, ODB detecta as unidades administrativas (Município, Estados, Pais), as Unidades de Conservação e Terras Indígenas e também classes ambientais, dependendo das Localidades registradas na base de dados. Você pode usar a API de localidades com o parâmetro querytype para validar previamente as coordenadas dos seus indivíduos.
  7. Existem diferentes maneiras de criar localidades do tipo PARCELA e TRANSECTOS - saiba mais em Localidades.
  8. A criação de taxons exige apenas a especificação de um nome - ODB pesquisará os serviços de nomenclatura para você, encontrará o nome, metadados e taxons pais ou taxons aceitos, se o seu nome for um sinônimo, e importará todos os eles, se necessário até encontrar na base algum taxon na hierarquia ancestral. Por exemplo, se informar Ocotea guianensis, mas apenas Laurales já está cadastrado na base, ODB irá buscar e cadastrar para você todo o caminho Lauraceae >> Ocotea >> Ocotea guianensis, com autoria, referencia bibliográfica e link ao repositório nomenclatural onde encontrou os dados. Se você estiver importando nomes publicados, basta informar este único atributo. Caso contrário, se o nome não for publicado, é necessário informar campos adicionais. Portanto, separe a importação em lote de nomes publicados e não publicados em dois conjuntos.
  9. O campo notes de qualquer modelo é para texto simples ou para dados formatados como objectos JSON. A opção Json permite que você armazene dados estruturados personalizados em qualquer modelo que tenha o campo notes. Você pode, por exemplo, armazenar como notas alguns campos secundários de fontes originais ao importar dados, mas pode armazenar quaisquer dados adicionais que não sejam fornecidos pela estrutura do banco de dados do OpenDataBio. Esses dados não serão validados pelo OpenDataBio e a padronização de tags e valores depende de você. As notas Json serão importadas e exportadas como um texto JSON e serão apresentadas na interface como uma tabela formatada; URLs em seu Json serão apresentados como links.
Última modificação February 6, 2024: remove /pt from links (should fix #1) (3807529)